terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Parece que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto decidiu que as aulas de substituição devem ser consideradas como trabalho suplementar.
Não sei se tenho capacidade para tanto, mas gostaria de expor a minha ideia.
A maioria dos funcionários públicos trabalha 35 horas semanais. Assim sendo gostaria de indagar o seguinte: as aulas de substituição ocorreram para além das 35 horas? As aulas não estão inseridas dentro da componente lectiva?
Não sei porquê, mas gostaria de ouvir os professores a reclamarem espaços condignos para permanecerem nas escolas a efectuar o trabalho que sistematicamente acusam de ter de levar para casa, mas curiosamente nunca ouvi ninguém a reclamar tal.
Para além disso continuo a não entender como é que os Tribunais se estão a imiscuir na acção governativa. Espero que não seja tudo uma questão de lobbies.

Continuando na educação gostaria de referir que no programa televisivo Prós e Contras de ontem dedicado à educação uma professora, Fernanda Velez, afirmou que: «qualquer um serve para ser ministra da Educação», sublinhando que «não há coragem para pôr um professor à frente do ministério. Parecem que fazem questão de pôr alguém que nunca deu aulas nem conhece a realidade das escolas».
Convenhamos que não foi uma expressão feliz e mais, se houvesse a coragem de limpar as chefias intermédias que pululam pelo ministério e que são em muitos casos professores destacados, talvez que muita coisa estivesse melhor.
E talvez que tenhamos chegado a um ponto esquisito: o pagamento à peça.

Portugal está a ficar perigoso. Rui Santos, comentador desportivo da SIC cometeu um grave delito: tem opinião, opinião essa que é muito própria e que não se sustenta em nenhum grupo desportivo.
Pois bem, o facto de ter opinião originou que fosse atacado no parque de estacionamento da SIC.
Lamentavelmente.

E porque estamos em desporto... Não gosto de falar aqui de desporto. Não de desporto propriamente dito, mas sim de parvoíces colaterais.
As declarações proferidas ontem por Luís Soares Franco, presidente do Sporting, em nada o dignificam e não se percebem bem o timming em que são proferidas, uma vez que o Sporting Benfica é já no próximo fim-de-semana.

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