sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

É verdade que o que nos tem acontecido ultimamente deixa muito a desejar. É verdade que este Partido Socialista está diferente.
Se me perguntarem qual é o melhor não sei.
O que sei é que o PS é uma referência histórica da democracia portuguesa.
O que eu sei é que inevitavelmente alguma coisa tinha que mudar.
O que eu sei é que não é fácil afrontar uns lobies que por aí andam, no seu papel de vampiros, a sugarem o que podem e o que não podem.
O que eu sei é que por falta de empenhamento e coragem de uns quantos foi preciso dar forte e feio.
O que eu sei é que não me considero elemento da terceira via, mas não sou um empedernido que se recusa a compreender que num país como o nosso não podem existir 500 mil capelinhas para tratar da saúde, o Estado não pode pagar três e quatro sistemas de saúde, não pode haver sistemas que beneficiam a ex-mulher, a mulher e etc. e etc.
As reformas não podem ser como antigamente.
E por aí fora...
Mas porque sou assim, julgo que não tinha a lata de Alegre de vir dizer que "Claro que já não me revejo neste PS".
E será que o partido alguma vez se reviu em Alegre.
Não será que no deve e haver Alegre deva mais ao PS do que o PS a Alegre.
Alegre quer formar uma corrente de opinião dentro do PS?!
Mas que corrente? Só se for a corrente da sobranceria.
Não entendo como é que nenhum jornalista o questiona sobre a forma como foi sempre cabeça de lista por Coimbra, e qual o trabalho que desenvolveu pela cidade enquanto tal.
Se foi escolha de Coimbra, ou se foi imposto por Lisboa?
A democracia também se revê assim.
Talvez seja por isto mesmo que hoje ainda estamos assim.

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