sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ontem falei aqui do acórdão do Tribunal Constitucional que trouxe para a ribalta a questão SOMAGUE versus PSD.
A multa aplicada a um e a outro constituem caso inédito na nossa democracia. Só que a multa não chega. É preciso ir mais além. Não é possível que só Vieira de Castro saia penalizado. E Arnaut? E Durão Barroso?
Então Barroso, na altura líder incontestado do PSD, sabia das armas de destruição maciça que estavão em poder de Saddam no longínquo Iraque e não sabia que a Somage tinha pago umas verbas ao partido que liderava? Mas não foi só isto, porque a receita repete-se: sabe das armas, mas não sabe do casino.
Mas não fico só por aqui.
Onde está o procedimento criminal? Sim que isto não se pode resumir a multas, tem de ir mais além.
A finalizar há uma questão que ninguém fala, mas que importa esclarecer: O que é que a SOMAGUE recebeu em troca?

Estou admirado. Em poucos dias Menezes rasga os acordos que tem com o PS.
Que ele rasgue o da lei eleitoral autárquica acho muito bem, já que eu acho que a lei é uma perfeita anomalia.
Agora eu também sei que ele só rompeu o acordo por pressão quer da Associação Nacional de Municípios, liderada pelo social-democrata Fernando Ruas e pela ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias) liderada pelo social democrata de Oliveirinha (Aveiro).
Mas claro que nem tudo são rosas. Ganha o apoio dos autarcas, mas perde do seu líder da bancada parlamentar, já que este acordo era a menina dos olhos de Santana Lopes, para além de que Lopes não tem em boa conta Fernando Ruas.
Assim sendo, Menezes tem de se preparar para as hostilidades de Santana.
Mas não foi só este pacto, foi também o da justiça, sendo que aqui a culpa foi do mapa judiciário.
Eu percebo que ele agora torça o nariz ao pacto, o que eu não percebo é como é que alguém rasga um pacto porque não está de acordo com algo e não é capaz de apresentar alternativas. Limita-se a um não concordo. Assim, sem ideias, é fácil ser oposição.

Ao ponto que chegámos. Os cinco inspectores da Polícia Judiciária (PJ) acusados por Leonor Cipriano, mãe de Joana, a menina algarvia que desapareceu em 2004, de agressão durante os interrogatórios no âmbito das investigações ao caso, vão ser julgados.

A Greenpeace chegou hoje a Portugal. Não fisicamente, mas através de um escritório virtual que encontramos em http://www.greenpeace.org/portugal/

Deixo aqui o documento da SEDES que reputo de importantíssimo.

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