Imperou o bom senso. PS, PCP, BE e PEV rejeitaram hoje o voto de pesar proposto pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz sobre os cem anos do Regicídio e que recordava a «trágica morte» do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro.
Não entendo como é que dentro de um dos maiores símbolos da República alguém foi capaz de propor algo que iria contra o espírito da própria República. E já não percebendo isso sinto, indigno-me face áqueles que, sem pudor, foram capazes de embarcar nessa aventura, desvirtuando mesmo o seu comprometimento enquanto deputados à Assembleia da República. A dignidade e a ética também passam por aqui.
Estava tentado a escrever que a Igreja mostra as garras ao poder político em Espanha, mas depois de uma análise profunda optei por alterar para: um conjunto de pessoas que atribuiram a si mesmas um poder que nada tem a ver com a religião que deveriam transmitir decidiram clamar por escrito solicitando o voto nas próximas eleições espanholas no Partido Popular de Mariano Raroy.
Nâo é por nada, mas se Cristo descesse à Terra estes senhores que se dizem seus mensageiros bem se podiam esconder, que ele bem lhes puxava as orelhas.
Sem comentários:
Enviar um comentário