Ontem foi a tal reunião para criar a tendência dentro do Partido Socialista. Pensava já ter dito tudo sobre este tema, mas afinal enganei-me.
Temos todos muita garganta, mas... e digo isto porque fui ouvindo a posição de Alegre sobre o Tratado de Lisboa e que era inequivocamente referendo.
Pois bem, então não é que decidiu abster-se nas propostas do PCP e do BE.
Afinal é muita parra e pouca uva, ou será que esta abstençõ tem a ver com a subida de Ana Jorge sua apoiante incondicional a ministra?
Se assim, pior a emenda que o soneto.
A notícia mereceu destaque um pouco por todo o lado. O Estado norte-americano do Nebraska tornou-se ontem o último a abolir a cadeira eléctrica como modo de execução primário, depois de o Supremo Tribunal estatal ter considerado que violava a dignidade humana e era, por isso, inconstitucional.
Para nós que fomos precursores (a Lei de 1 de Julho de 1867 aboliu a pena de morte para todos os crimes civis) na abolição da pena de morte isto peca por tardio. Mas se a nossa curiosidade não ficar satisfeita só com isto e quisermos saber mais, então ficamos perplexos.
Após esta decisão so Supremo, o procurador-geral do Nebraska, Jon Bruning, disse que vai dar início aos procedimentos para aprovar um novo método de execução, já que a electrocussão era o único previsto.
Morrer sempre, electrocutado é que não.
E para terminar. Afinal todos a clamarem contra o Governo e o Ministério da Saúde por causa das Urgências de Faro e ficou agora provado que os doentes que entopem os corredores das Urgências do Hospital Central de Faro são “idosos com idade avançada, que sofrem de várias doenças e estão desintegrados da família".
Para quê tanta hipocrisia. A Bastonária dos Enfermeiros, os Médicos das Urgências, políticos e outros que o tentam ser, tudo clamou e afinal...
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