terça-feira, 8 de janeiro de 2008

De repente o que era consensual deixa de o ser. Altera-se o consenso para período de reflexão. É curioso.
Claro que só podia estar a referir-me ao caso BCP.
Mas antes de avançar com o comentário de hoje, devo deixar aqui expresso que nem cliente sou do referido banco.
Dito isto avancemos.
Sem querer fazer qualquer tipo de analogia por o BCP ser conhecido como Banco da Opus Dei, apetece-me dizer relativamente às listas que, tal como no Evangelho de S. João, cap.1, versículo 1, No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Depois já não era o Verbo, era somente verbo de encher e passou-se ao capítulo 2, o de mais gente para o cargo porque tinham de mostrar indignação face a Constâncio e vem o capítulo 3, aquele onde se pensa, pensa, pensa... até porque no dia 15 é importante que saia fumo branco da chaminé.
É neste capítulo 3 que acontecem as coisas mais engraçadas. Vejamos:
- primeiro, foi a Teixeira Duarte, que subscreveu a lista de Carlos Santos Ferreira, e que agora diz que "está em período de reflexão" e que Cadilhe "é uma hipótese de voto";
- João Rendeiro, do Banco Privado Português, diz que Cadilhe é uma alternativa válida a Santos Ferreira;
- Ulrich, do BPI - Banco que tem 8% do BCP -, quando confrontado com uma lista única, não apoiou, mas aceitou Santos Ferreira, afirmou, ontem, em Coimbra, ainda não está decidido o voto, mas que Cadilhe "tem provas dadas" no sector bancário.
Claro que todos nós estamos de acordo que Cadilhe é uma alternativa válida e que tem provas dadas no sector bancário. Quem é que já esqueceu que Miguel Cadilhe era o presidente do Banco de Fomento Exterior quando o BPI de Ulrich o comprou.
Aguardemos então o fumo branco para depois assistirmos, ou não, ao desaparecimento do BCP tal como é hoje.

Já mete nojo. Todos os dias se fala da nova lei do tabaco. Ou porque são os casinos, ou porque são as pessoas ao frio e à chuva a fumar, ou porque o inspector-chefe da ASAE foi apanhado a fumar, ou porque nas cadeias não se aplica a lei, enfim qualquer motivo é válido.
O último tem a ver com o facto de que os trabalhadores podem recusar-se a desempenhar funções em zonas de fumadores, criadas ao abrigo da nova lei do tabaco, «mediante avaliações objectivas» e deverão ser consultados sobre esse assunto, esta pelo menos é a tese do jurista João Dionísio da CGTP.
Vamos mas é acabar com esta hipocrisia.
Numa altura em que se criam salas de xuto com o dinheiro de todos nós, se multiplicam os programas de trocas de seringas, nas prisões e fora delas, também com o nosso dinheiro, precisamente nesta altura discriminam-se os fumadores, quase os fechando num "guetto".

Jorge Liça, dirigente da Redes Energéticas Nacionais (REN) confirmou que a Câmara de Sintra assumirá os custos do enterramento parcial da linha de muito alta tensão Fanhões-Trajouce, que custará entre 20 a 30 milhões de euros.
Tem assim tanto dinheiro?! Não parece. Basta ver o que está por fazer no concelho.

Não lembra a ninguém. Os pensionistas estão indignados por o Governo estar a dividir o aumento extraordinário das pensões para compensar o facto de as actualizações deixarem de ser feitas em Dezembro pelos 14 meses de prestações.

Vou servir-me da poesia "Cantata da paz" de Sophia e que diz "Vemos, ouvimos e lemos/Não podemos ignorar/..." para dizer que só as palavras de Zita Seabra me faziam rir. Por favor não ataque a minha inteligência.

Sem comentários:

e lá aconteceu o apresentar dos nomes para o Governo de Portugal. curiosamente verifico que os nomes fortes do governo são aqueles que sempr...