terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Primeiro coração bioartificial gerado em laboratório. A Nature Medicine publicou uma descoberta que pode vir a revolucionar os transplantes porque permite, finalmente, o fabrico de órgãos artificiais.
Como é natural, os resultados são ainda muito preliminares e foram obtidos com corações de ratos, sendo que vão demorar anos a serem aplicados a seres humanos.
Aqui fica o vídeo do Público.
Outros links sobre a matéria:
http://dn.sapo.pt/2008/01/15/ciencia/coracao_bate_laboratorio.html
http://www.abcnews.go.com/WN/story?id=4133154&page=1
http://www.nature.com/nm/journal/vaop/ncurrent/abs/nm1684.html
http://www1.umn.edu/umnnews/Feature_Stories/Researchers_create_a_new_heart_in_the_lab.html
http://news.yahoo.com/nphotos/Stem-Cell-Research-University-of-Minnesota-fulfill-the-promise-stem-cells-journal-Nature-Medicine/ss/events/sc/052005stemcells/im:/080114/ids_photos_wl/r2708004310.jpg/#/080114/ids_photos_wl/r2167621218.jpg
http://www.inform.com/University+of+Minnesota,Doris+Taylor
http://www.minnpost.com/stories/2008/01/13/566/university_of_minnesota_scientists_announce_important_research_that_one_day_could_help_people_awaiting_organ_transplants
http://www.daylife.com/words/Doris_Taylor

Cheira a poder?! Luís Filipe Menezes, à margem de uma iniciativa ambiental que decorreu em Gaia, veio afirmar, e relativamente à oposição interna, que "se os que tiveram medo há três meses, agora perderam o medo porque cheira a poder, então que venham. Afirmem-se, não falem para os jornais, falem para os militantes e eu convoco eleições." e ainda "todos os dias há pessoas a dizer que são melhores. Vamos parar com isto, é altura dessas pessoas se afirmarem, se não, não passa de um acto de desestabilização e cobardia".
Primeiro: é de profundo mau gosto e perfeitamente reveladora da baixa política do actual PSD a expressão "cheira a poder".
Segundo: Marques Mendes deve estar a contorcer-se de tanto rir ao olhar para estes pretensos "murros na mesa". Não é por nada, mas isto não é mais nem menos aquilo que Menezes fez a Mendes, e se Menezes respeita e aceita a sabedoria popular deveria saber que: quem com ferros mata, com ferros morre.
E o curioso é que se toda esta turbulência originasse ideias positivas para o país, do mal o menos. Mas o triste é que isto não significa nada de produtivo, mas mesmo nada.

Hoje fica decidido o futuro do BCP e ainda bem. À hora a que escrevo não sei se será Santos Ferreira se será Cadilhe. Se as intenções de voto se confirmarem o ex-homem forte da CGD será o futuro administrador do BCP e a Cadilhe nada mais restará se não meter a viola no saco e ir tocar para outra freguesia. Aliás é também este o meu desejo.
Mas seja qual for não é impeditivo de olhar para trás e fazer uma careta.
O que começou como luta entre criador e criatura, luta que era económica e nada tinha de política, passou de repente a uma guerra entre Governo e oposição.
Assistimos a um PSD em pontas (qual bailarino) a fazer uma guerra de nomeações (como se tivesse o cadastro limpo nessa matéria) e a exigir pateticamente lugares. Como as coisas não lhe estavam a correr de feição empurra Cadilhe para a luta directa pelo BCP e começa a disparar contra Constâncio (com quem Santana e Bagão Félix têm contas a ajustar).
Mas o Governo não ficou isento. A metáfora dos polícias e dos ladrões de Teixeira dos Santos a resposta de Santos Silva à presença de Bagão Félix nas jornadas parlamentares do PSD, não são exemplos de boa conduta.
Por isso é que eu desejo que hoje termine esta chicana política sobre algo que nada mais é do que uma circunstância económica e financeira e que só pode ser solucionada pelos accionistas doa a quem doer e doeu a Pacheco Pereira que não se fartou de dizer que os accionistas se encostaram ao Estado e que com isso perderam independência e por aí fora. Mas claro Pacheco fala mal de tudo e de todos (até criticou Sócrates por ir de gravata ao Conselho de Ministros informal), é um Marcelo em registo filosófico.

Sem comentários:

e os rapazinhos querem o 25 de novembro...  pois se me é permitido (e o 25 de Abril deu-me essa liberdade) eu acrescento o 28 de setembro e ...