O desespero é grande. Atinge já foros de escândalo a pressão efectiva dos vários sectores da direita para que Cadilhe consiga ficar na administração do BCP. Os últimos a meter o bedelho foi o presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários que, em nome próprio e no do SNQTB, está a apelar ao voto dos accionistas do BCP na lista liderada por Miguel Cadilhe.
O porquê de tal apelo não sei, o que eu sei é que era este Sindicato, e a propósito da reforma fiscal, disse em comunicado (Dezembro de 2000) que «a reforma fiscal é uma sentença de morte para o sector financeiro», «a violação do sigilo bancário, agora legalizada, conduzirá à quebra de confiança dos portugueses e à fuga de capitais», «será a Suíça e os paraísos fiscais a beneficiar do dinheiro português», «impõe-se um minuto de silêncio (?) por alma da bolsa e mercado de capitais portugueses que foram executados sumariamente» e «esta reforma fiscal é uma oferta aos perdedores do 25 de Novembro».
Estamos conversados sobre o referido sindicato.
Ah… já me esquecia o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários, não foi mais um dos sindicatos fundados pelos TSD (Trabalhadores Sociais Democratas) por não terem representatividade directa na classe, tal como fizeram com os professores e os funcionários públicos?
Na política, Portas continua pelas feiras, Jerónimo apoia Anadia até porque é preciso capitalizar, Louça programa a censura ao governo e Santana+Menezes (nunca o contrário) vão limpando as pistolas e aguçando os punhais, porque lutar internamente é preciso.
A propósito da luta interna no PSD foi curioso ver que Ângelo Correia foi obrigado a enviar uns recados através do "Expresso" e que Pedro Passos Coelho já veio publicamente dizer que é muito cedo para questionar o líder, num género de deixem navegar o barco que eu tenho tudo sob controlo e na devida altura eu serei o timoneiro.
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